Sunday 26 January 2014

Presidente de Petrobras MG Foster, as grandes reservas descobertas do pré-sal,justificam o gigantesco investimento da Petrobras

O aumento de consumo de combustíveis e derivados de petróleo, por causa da inclusão social, e as grandes descobertas do pré-sal, justificam o gigantesco investimento da Petrobras no Brasil, de US$ 236 bilhões em cinco anos. Esta foi a mensagem da presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, durante debate sobre o panorama global do setor energético, na manhã desta quarta-feira, 22, no Fórum Econômico Mundial de Davos.
Graça Foster traçou um panorama otimista do setor de petróleo e gás no Brasil, considerando "fantástico" o break-even (custo a partir do qual há lucratividade) de US$ 54 do pré-sal, dizendo que o arcabouço regulatório é muito claro, enfatizando a participação de dezenas de empresas estrangeiras e afirmando que as regras de conteúdo local são um desafio, mas que vem sendo enfrentado com flexibilidade.
Ela mencionou também dificuldades, como atrasos em portos que afetam a entrega de plataformas construídas fora do País. A presidente da Petrobras disse que a empresa está aberta a ganhar dinheiro com fontes renováveis e etanol, mas que esta não é a prioridade.
Preço do petróleo
No debate, que contou com a participação de especialistas e executivos do setor energético, como Fatih Birol, economista chefe da Agência Internacional de Energia, e Ulrich Spiesshpfer, principal executivo do grupo ABB, houve concordância em que o preço do petróleo deve ficar relativamente estável em torno de US$ 100 o barril a curto e médio prazo.
O principal executivo da empresa chinesa de energia solar Trina, Geo Jifan, mencionou a queda de mais de 80% no custo dessa fonte energética, que deve subir de 9% para 15% da energia consumida na China até 2020.
Outros temas da discussão foram os problemas regulatórios que encarecem a energia na Europa (inclusive as exigências sobre fontes renováveis), a projetada virada dos Estados Unidos de importador para exportador de petróleo e gás, o desvio de grande parte da demanda mundial para a Ásia, e os esforços japoneses em termos de eficiência energética e novas tecnologias em reação ao desastre de Fukushima. 

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