Friday, 18 July 2014

Datafolha mostra Dilma e Aécio em empate técnico em eventual segundo turno

A presidente Dilma Rousseff 
                                         (PT) e o senador Aécio Neves (PSDB) estão tecnicamente empatados em um eventual segundo turno nas eleições presidenciais de outubro, mostrou pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira, que apontou ainda estabilidade nas intenções de votos para os principais candidatos no primeiro turno.


Dilma aparece com 36 por cento dos votos em primeiro turno, contra 20 por cento de Aécio Neves e 8 por cento de Eduardo Campos (PSB), em pesquisa Datafolha realizada nesta semana. Na pesquisa anterior, realizada nos dias 1 e 2 de julho, Dilma aparecia com 38 por cento, Aécio com 20 por cento e Campos com 9 por cento.

O percentual dos eleitores indecisos subiu para 14 por cento ante 11 por cento no levantamento anterior, enquanto 13 por cento disseram que vão votar em branco ou anular o voto -- mesmo percentual da pesquisa anterior.

A grande mudança no quadro eleitoral foi verificada em uma eventual disputa em segundo turno entre Dilma e Aécio.

Dilma aparece com 44 por cento das intenções de voto contra 40 por cento de Aécio. Como a margem de erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais para cima ou para baixo, os dois candidatos estão tecnicamente empatados. Na pesquisa anterior, Dilma aparecia na dianteira no segundo turno com 46 por cento dos votos, contra 39 por cento de Aécio.

Contra Campos em um segundo turno, Dilma venceria por 45 a 38 por cento, ante 48 e 35 por cento na pesquisa anterior.

A pesquisa também mostrou que a aprovação (ótimo/bom) do governo da presidente Dilma recuou para 32 por cento, ante 35 por cento na pesquisa anterior; enquanto os que acham o governo ruim/péssimo passou a 29 por cento, ante 26 por cento.

A pesquisa Datafolha encomendada pela TV Globo é a primeira realizada desde o início oficial da campanha eleitoral em 6 de julho. Foram ouvidos 5.377 eleitores em 223 municípios na terça e quarta-feira desta semana. O nível de confiança da pesquisa é de 95 por cento.

Fonte: Reuters

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