A presidenta da República, Dilma Rousseff, e a presidente do Petrobras, Maria das Graças Silva Foster, visitaram, nesta quarta-feira (11/09), o Estaleiro Inhaúma, no Rio de Janeiro. Além de vistoriar as obras de conversão da P-74, a primeira plataforma que irá para a área de cessão onerosa, e de revitalização do local, a presidenta acompanhou o início da operação assistida do Terminal de Ilha Comprida, na Baía de Guanabara. Em seu discurso para os trabalhadores do Estaleiro Inhaúma, Dilma Rousseff exaltou a indústria nacional, ressaltando que o setor naval emprega hoje mais de 70 mil trabalhadores. “Vamos mostrar ao mundo que aquela, que já foi a segunda maior indústria naval nos anos 80, voltou e vai ser uma das maiores indústrias navais do mundo”, disse a presidenta. Dilma garantiu que foi acertada a decisão de produzir no Brasil plataformas e sondas. “Acreditamos na capacidade do trabalhador brasileiro e das empresas desse país. O resultado dessa luta é o fato desse estaleiro estar de pé e produzindo”, ela enfatizou, acrescentando: “O setor de petróleo e gás será muito promissor para geração de empregos no Brasil”.
A conversão do navio petroleiro do tipo VLCC (Very Large Crude Carrier) no FPSO (unidade flutuante que produz, armazena e transfere petróleo e gás) P-74 é a primeira grande obra em execução no Estaleiro de Inhaúma após a sua retomada e representa o início de uma nova era. Assim como a P-74, no Inhaúma ainda serão feitas as obras de conversão das outras três plataformas destinadas aos campos da cessão onerosa, no Pré-Sal da Bacia de Santos: P-75, P-76 e P-77. Cada plataforma terá capacidade de produzir até 150 mil barris de petróleo por dia e de comprimir 7 milhões m³ de gás natural por dia. As atividades de conversão do casco da P-74 incluem a inspeção de chapas, a substituição integral dos equipamentos originais, além da fabricação e a instalação de 13 mil toneladas de estruturas novas necessárias à colocação dos módulos, das linhas de produção e do novo sistema de ancoragem, entre outros. As obras de revitalização do Inhaúma e de conversão do casco da P-74 geram cerca de 6 mil empregos. A previsão é de que elas sejam concluídas em dezembro de 2013 e agosto de 2014, respectivamente.
Petrobras