A agência de classificação de risco Moody s informou nesta segunda-feira (6) que prevê crescimento na faixa de 2% do PIB do Brasil neste ano apesar do potencial para um avanço de 3% ao ano.
Segundo a agência, o país tem flexibilidade fiscal limitada, diante de uma estrutura de gastos rígida e a carga de juros relativamente pesada.
Para a Moody's, o principal desafio das finanças públicas do país é o aumento persistente dos gastos correntes.
O comunicado da agência informou que a nota de avaliação do país e a perspectiva estável da classificação são reflexo da economia diversificada, além da renda per capta de nível médio a alto.
As notas concedidas pelas agências de classificação são uma espécie de selo de qualidade que indicam os riscos de uma economia dar calote.
Em setembro de 2013, a Moody s alterou a perspectiva de classificação do Brasil, em Baa2 na escala da agência, de positivo para estável, uma vez que o baixo crescimento atrapalhou o processo de melhora de uma série de indicadores fiscais e econômicos.
A deterioração da relação dívida/PIB, que já superou a marca de 60%, foi um dos pontos destacados pela agência, e a Moody s estima que em 2014 a medida chegue a 62%.
A agência não espera que as próximas eleições resultem em mudanças drásticas das atuais políticas, dado o consenso de preservar a estabilidade macroeconômica.
Fonte: Fohla de São Paulo