Em meio à crise que atinge o grupo EBX, de Eike Batista, a MPX anunciou nesta quarta-feira (11) que mudou o nome para Eneva. O movimento é uma tentativa de desvincular a companhia do empresário e dar uma nova marca para a controladora.
A companhia de energia tem desde maio o controle compartilhado entre a alemã E.ON e Eike. A alteração foi aprovada hoje em assembleia geral extraordinária.
Venda da MPX baixa Rs 4 bilhoes de dívida de Eike com o BNDES.
"A mudança de nome representa a significativa reestruturação que estamos conduzindo na companhia. Será uma motivação para os desafios e oportunidades que virão", disse em comunicado Frank Possmeier, diretor vice-presidente da Eneva.
Ontem, a companhia informou que o empresário está negociando a venda de suas ações. A E.ON já era sócia de Eike e acertou o aumento de sua participação neste ano para 38%.
O empresário possui atualmente 24% de participação na companhia. Em julho, Eike deixou a presidência do conselho da MPX.
Em maio, a E.ON adquiriu 24,5% das ações da companhia pertencentes ao empresário, alcançando uma participação de 36,2%. O percentual subiu para os 38% após um aumento de capital.
Fohla de Sao Paulo