Populares no início da década passada, os fundos cambiais renovaram seu apelo com a disparada do dólar, que acumula alta de 18% em 2013.
Essas aplicações tinham acumulado no ano, até o dia 20 (dado mais recente disponível), valorização média de 17,68% brutos (sem descontar imposto nem taxa de administração), segundo a Anbima (associação das entidades dos mercados). É a maior rentabilidade da indústria de fundos.
Como comparação, neste ano a poupança acumula alta de 4,09%.
Em 2013, os fundos cambiais já captaram R$ 503 milhões. Apesar de ser um nicho pequeno (0,06% do volume dos fundos), o segmento já contabiliza a maior captação líquida (descontados os resgates) desde os R$ 2,47 bilhões apurados em 2005.
Esses fundos aplicam em contratos cambiais da BM&FBovespa, que têm duração de um mês e depois são renovados para outro mês. No passado, compravam títulos públicos indexados ao dólar, que, além da variação cambial, também rendiam juros.
A aplicação é indicada para quem precisa de uma proteção de médio para longo prazo contra a alta do dólar.
É o caso de pessoas que sustentam filhos no exterior, pretendem se mudar ou comprar um imóvel em outro país.