A perda de ritmo do setor de serviços em agosto foi ditada pela menor demanda das empresas, que contrataram menos profissionais terceirizados e serviços de setores como o de transporte, comunicação e consultoria.
"Os dados de agosto mostram que a demanda das empresas está mais desaquecida", disse Roberto Saldanha, coordenador da pesquisa de serviços do IBGE.
Em agosto, o faturamento do setor creceu 6.6%, a segunda menor taxa do ano. O resultado revela uma desaceleração frente à expansão registrada em julho (9,1%) e junho (8,8%).
A freada da demanda das empresas fica clara, diz Saldanha, pela perda de fôlego de atividades como transporte (8,4% em agosto, abaixo dos 12,5% de julho), com destaque para atividade de armazenagem e transporte terrestre.
O crescimento dos serviços profissionais desaceleraram de 8,6% em julho para 6,6% em agosto.
Segundo Saldanha, o maior consumo das famílias por serviços foi decisivo para manter o dinamismo do setor, com crescimento de 11,3% do segmento de serviços prestados às famílias, com destaque para áreas como alojamento e alimentação e outros serviços. O setor, porém, havia crescido mais em julho: 12,8%
Fonte: Fohla de Sao Paulo
